Uma frase muito comum entre a parte da sociedade dita “normal”, entretanto pouco respeitada e exercida a fundo. A verdade é que nossa sociedade não foi educada para lidar com o diferente, e pior, não fazem a menor questão de mudar essa realidade.
Ao longo dos anos padrões foram determinados para criarmos um mundo “mais bonito” pode-se dizer, e os que não fazem parte desses padrões são excluídos e tratados com total indiferença, tornando-se vítimas do mau caráter alheio.
Tratando-se de pessoas com necessidades especiais, tais como, deficientes físicos ou mentais, por exemplo, a história muitas vezes muda de figura. Ao invés de serem tratados com o respeito e cuidado que merecem, ganham o pior sentimento que um ser humano pode sentir por outro, pena. Mas por incrível que pareça essa tal “pena” muitas vezes não serve nem ao menos para sensibilizar o homem para que ele possa ajudar se preocupar. Como dizem: “No dia em que o errado será o certo...”
Hoje é muito mais simples fecharmos os olhos para os problemas dos outros, cuidarmos dá nossa própria vida e agir de forma egoísta com todas as outras vidas. Atualmente o mundo é tão individualista, que até mesmo a minoria que ainda se importa de verdade com o seu semelhante é visto como diferente, como o errado.
Só damos importância as necessidades dos outros, quando somos nós numa cadeira de rodas, ou algum ente querido, quando descobrimos que o nosso filho é homossexual, ou que teremos um filho que dependerá de nossos cuidados o resto da vida. Então passamos a dar importância a falta de recursos para pessoas com necessidades especiais, como rampas, portas mais largas, sinais sonoros, escolas de inclusão.
O que eu gostaria de saber é até quando precisaremos sofrer antes de aprendermos a lidar com as diferenças dos outros, afinal cada um de nós temos nossas características particulares, sonhos, medos, necessidades, cada um é um ser único, porém ninguém é capaz de viver e ser feliz no mundo sozinho, excluído. Que tal darmos o primeiro passo? Que tal começarmos a praticar o respeito?
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