
E foi no final de um ano turbulento que então resolvi guardar meus mau-feitos numa caixa de pandora, e lá guardei você.
Não foi um simples modo de tentar livrar-me do que me causava dor lembrar, ou pior, do que me causava dor não ter a certeza da veracidade, era bem mais que isso. Guardei também mágoas, medos e fracassos, insegurança e atos impensados, dentre muitas eram essas as coisas que faziam companhia a você na minha caixa de pandora, e firme na idéia de que tudo isso já não fazia parte do meu futuro, acreditei iniciar um ano mais forte.
E por fim, rendi-me a abri-la mais uma vez, e diferente do que diz seu mito, ao abri-la liberei apenas um mal, e talvez o que tenha maior poder sobre mim, liberei você, não por fraqueza ou ignorância e sim por acreditar que não pode ser verdadeiramente um “mal” o maior motivo da minha felicidade, por acreditar que junto a um novo ano um velho amor que antes me feria poderia então ser cicatrizante aos males por ele cometido.
Passou-se o ano, e o que na minha utopia seria diferente, acabo repetindo os velhos erros de sempre. E aqui estou eu, novamente magoada pelo mesmo amor, novamente fingindo pra mim mesma que ele não tem lugar no meu ano novo. Mas pra ser sincera prefiro retirá-lo todos os anos do que já não me pertence para continuar lutando pelo que mais desejo.
Não foi um simples modo de tentar livrar-me do que me causava dor lembrar, ou pior, do que me causava dor não ter a certeza da veracidade, era bem mais que isso. Guardei também mágoas, medos e fracassos, insegurança e atos impensados, dentre muitas eram essas as coisas que faziam companhia a você na minha caixa de pandora, e firme na idéia de que tudo isso já não fazia parte do meu futuro, acreditei iniciar um ano mais forte.
E por fim, rendi-me a abri-la mais uma vez, e diferente do que diz seu mito, ao abri-la liberei apenas um mal, e talvez o que tenha maior poder sobre mim, liberei você, não por fraqueza ou ignorância e sim por acreditar que não pode ser verdadeiramente um “mal” o maior motivo da minha felicidade, por acreditar que junto a um novo ano um velho amor que antes me feria poderia então ser cicatrizante aos males por ele cometido.
Passou-se o ano, e o que na minha utopia seria diferente, acabo repetindo os velhos erros de sempre. E aqui estou eu, novamente magoada pelo mesmo amor, novamente fingindo pra mim mesma que ele não tem lugar no meu ano novo. Mas pra ser sincera prefiro retirá-lo todos os anos do que já não me pertence para continuar lutando pelo que mais desejo.
“e deixarás meu amor, de ser um mal sempre. Tu que és mais do que um erro, tu que és mais que uma lágrima, Tu que és o grande amor da minha vida”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário