Submersa! Submersa em um rio de mágoas que me impede de simplesmente ouvir meu coração, me bloqueia de voltar a cometer os velhos erros de sempre.
É agonizante a espera de poder ter a sensação de tranqüilidade, dormir sem sonhar com você, não passar horas olhando pro celular esperando uma ligação, e não precisar segurar as lágrimas de saudade quando a minha maior vontade é chorar, como se chorando tudo fosse se normalizar, se concertar.
Oculta, encoberta é assim que ainda preciso ficar. Inundada em lágrimas interiores e camufladas de sorrisos falsos e felicidade dissimulada.
Creio que essa foi à única maneira que encontrei de continuar me mantendo afastada, uma fonte de força talvez.
É de mais valia afogar-me em uma ilusão de resistência e orgulho, do que permitir que as lágrimas nasçam molhando meu rosto e sufocando-me até que eu retroceda e volte pra você.
Continuarei estacionada no meu mundo fechado e bloqueado pra você, imersa de certezas impostas até que elas sejam aceitas pelo meu coração. Continuarei aqui protegida de todas as suas farsas, até o dia que eu possa ser somente eu outra vez, sem medo das lágrimas, sem medo que elas surjam sem medo de ter que me submergir mais uma vez.
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